Estratégia acumula mais de 640.000 mil BTC e duas novas empresas entram na febre do Bitcoin

Estratégia acumula mais de 640.000 mil BTC e duas novas empresas entram na febre do Bitcoin

A Strategy já tem mais de 640.000 BTC em sua reserva de criptomoedas, enquanto startups no Brasil e no Reino Unido estão adotando o modelo institucional para fortalecer seus tesouros de Bitcoin.

A acumulação institucional de Bitcoin continua a ganhar força globalmente. Recentemente, Estratégia, a empresa americana liderada por Michael Saylor, aumentou sua reserva de Bitcoin para exceder 640.000 BTC, e se consolidar como o maior acumulador corporativo desta criptomoeda. 

Ao mesmo tempo, novas empresas na América Latina e na Europa estão adotando estratégias semelhantes, aderindo a essa tendência com modelos adaptados aos seus mercados locais e objetivos estratégicos.

No Brasil, a jovem empresa Laranja BTC surgiu como o principal acumulador de Bitcoin na região, enquanto no Reino Unido, B HODL está avançando com uma proposta que combina acumulação e geração de renda com BTC. Essa iniciativa reflete uma tendência global de integração do Bitcoin não apenas como um ativo de investimento, mas também como um componente-chave na gestão de tesouraria corporativa.

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Estratégia: A referência na acumulação institucional de Bitcoin

A Strategy continuou sua política de acumulação sistemática e disciplinada, adquirindo recentemente 196 bitcoins por um valor de quase US$ 22,1 milhões, a um preço médio de aproximadamente US$ 113.048 por BTC. Esta aquisição aumentou sua reserva total em 640.031 BTC, com um investimento agregado estimado em cerca de US$ 47.350 bilhões e um preço médio de compra de cerca de US$ 73.983 por Bitcoin.

A abordagem de investimento de Saylor mantém o lema vivo “Sempre Adicionar”, o que reflete uma estratégia clara: comprar Bitcoin constantemente, mesmo diante de condições de mercado incertas ou voláteis. Para a Strategy, a política de acumulação tornou-se uma forma quase artística de gestão de tesouraria, onde o ativo digital é o pilar fundamental para salvaguardar e aumentar o valor corporativo a longo prazo.

A trajetória da Strategy desde agosto de 2020 demonstra como uma empresa pode transformar enormes reservas de Bitcoin em um ativo estratégico essencial. A acumulação gradual e criteriosa dessa criptomoeda posicionou a empresa não apenas como líder no setor de criptomoedas, mas também como referência para empresas que buscam integrar o Bitcoin em seus balanços como proteção contra a inflação e como reserva de valor.

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OranjeBTC e B HODL: Novos players imitando o Bitcoin Standard

Na América Latina, a estratégia institucional de acumulação de Bitcoin, promovida pela Strategy, já conta com imitadores concretos, mas com características e objetivos específicos adaptados à região. 

Laranja BTC, empresa brasileira fundada em 2025, anunciou a compra de 3.650 bitcoins No valor aproximado de US$ 385 milhões, tornando-se a empresa com as maiores reservas de BTC em tesouraria na América Latina. Esse volume supera em muito as participações de outras empresas regionais, como a Méliuz, que detém pouco mais de 600 bitcoins, segundo dados consultados pela Bitcoin Treasuries.

Participações em Bitcoin de empresas públicas do mundo.
fonte: Tesouros Bitcoin

A iniciativa da OranjeBTC reflete o interesse em se consolidar não apenas como uma grande acumuladora de Bitcoin, mas também como uma "Empresa de Tesouraria de Bitcoin" com foco educacional, visando promover a adoção e a confiança no uso corporativo do ativo digital no Brasil e no continente. A empresa tem planos concretos para entrar no mercado de ações brasileiro por meio de uma fusão reversa com uma empresa educacional já listada na B3, o que ampliará o acesso a investidores institucionais e de varejo interessados ​​em Bitcoin.

Guilherme Gomes, fundador da OranjeBTC e ex-sócio da Bridgewater Associates, explicou que a missão da empresa é oferecer uma alternativa institucional confiável e profissional para investidores latino-americanos. A estratégia se baseia em disciplina, transparência e uma visão de longo prazo para construir uma tesouraria robusta que reflita o potencial do Bitcoin como ativo estratégico em um contexto regional que ainda está em fase de crescimento e institucionalização do criptoativo.

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Do outro lado do Atlântico, B HODL, a primeira empresa britânica criada especificamente para a acumulação institucional de Bitcoin e a geração de renda derivada de seu uso, relatou uma compra recente de 12 BTC a um preço médio de US$ 111.627 por bitcoin, elevando suas reservas totais para 112 BTC. O modelo desta empresa se diferencia pelo fato de que, além de acumular a criptomoeda, ela usa seus ativos para operar na Lightning Network, uma solução de tecnologia de Camada 2 que permite transações BTC rápidas e econômicas.

A B HODL busca se posicionar como líder no Reino Unido na construção de tesouraria em Bitcoin, combinando a acumulação de um ativo escasso com a inovação em infraestrutura financeira baseada na rede de criptomoedas. A empresa implementa um modelo híbrido, no qual a reserva de Bitcoin se torna uma fonte potencial de renda, além de servir como um ativo seguro e estratégico em seu portfólio.

Ambas as empresas, OranjeBTC e B HODL, demonstram como o modelo da Strategy se adapta a diferentes contextos e necessidades corporativas, demonstrando a flexibilidade do Bitcoin como uma ferramenta financeira em mercados emergentes e desenvolvidos.

A consolidação do modelo institucional do Bitcoin no mundo

A acumulação massiva de Bitcoin pela Strategy estabeleceu um exemplo claro que transcende fronteiras e economias. A crescente adoção de modelos institucionais de gestão de fundos que integram BTC em seus ativos demonstra o quanto essa criptomoeda evoluiu e agora é considerada um ativo estratégico globalmente aceito.

Na América Latina, a incursão da OranjeBTC demonstra que a região está assumindo um papel ativo nessa evolução, com empresas capazes de replicar e adaptar modelos internacionais para atender às necessidades específicas de seus mercados. Da mesma forma, na Europa, a B HODL reafirma a importância de pensar no Bitcoin não apenas como uma reserva de valor, mas também como uma plataforma para inovação financeira por meio de tecnologias como a Lightning Network.

A soma dessas práticas constitui um panorama no qual o Bitcoin começa a se tornar parte integrante da gestão corporativa e institucional em diferentes latitudes. 

Além de sua volatilidade histórica, sua escassez e crescente aceitação conferem-lhe um papel central na estratégia financeira de empresas com visão de futuro. Esse fenômeno global destaca a transformação do ecossistema financeiro tradicional, onde o Bitcoin se posiciona cada vez mais como um ativo fundamental para preservar e aumentar o valor corporativo em um mundo digital.

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