O estado de Wyoming lançou o Frontier Stable Token (FRNT), a primeira stablecoin estatal dos EUA, lastreada por títulos do Tesouro e implantada em sete blockchains.
O apresentador de Criptomoeda na América, Eleanor Terrett, relatou que o estado de Wyoming lançou oficialmente o Token Estável de Fronteira (FRNT), tornando-se o primeiro nos Estados Unidos a emitir uma stablecoin apoiada pelo estado e lastreada por ativos públicos.
Segundo relatos, esse lançamento não só tem o potencial de redefinir o papel dos governos locais na infraestrutura financeira digital, mas também levanta questões importantes sobre a soberania monetária, a regulamentação federal e o futuro das moedas digitais emitidas por entidades subnacionais.
Bit2Me conecta sua carteira ao ecossistema estávelO que é FRNT? Uma stablecoin lastreada por um estado e lastreada por ativos públicos.
O Frontier Stable Token (FRNT) é uma nova stablecoin estatal que representa um experimento institucional sem precedentes no ecossistema cripto americano. Ao contrário de moedas digitais privadas como USDC ou USDT, o O FRNT é emitido diretamente pelo estado de Wyoming e lastreada por ativos públicos, como títulos do Tesouro dos EUA de curto prazo e dinheiro. A stablecoin possui uma estrutura que busca garantir estabilidade, transparência e utilidade pública, afastando-se de modelos corporativos que priorizam o retorno dos acionistas.
Conforme denunciar publicado pela Terrett, a A FRNT opera em sete redes blockchainIncluindo Ethereum, Solana y Avalanche, e as Camadas 2 do ecossistema Ethereum, Otimismo, Base, Polygon y arbitragem.
Ao contrário das CBDCs, que são moedas digitais emitidas por bancos centrais, a FRNT não busca exercer funções de política monetária, e seus juros são alocados ao fundo estadual de educação. No entanto, sua distribuição ao público está bloqueadaEssa stablecoin supostamente enfrenta obstáculos regulatórios persistentes que impedem seu uso generalizado.
Não se esqueça que o Lei GENIUS, aprovada pelo Congresso durante a "Semana das Criptomoedas" e sancionada por Trump, é a regulamentação que rege a emissão e a gestão de stablecoins no país. De acordo com essa lei, as novas moedas digitais devem cumprir requisitos e controles rigorosos. Alguns especialistas comentaram que a nova stablecoin do Wyoming se assemelha bastante a uma CBDC "disfarçada". Em caso de dúvida, Terrett informou que mais detalhes sobre a FRNT seriam divulgados posteriormente, após entrevista com o diretor executivo da Comissão de Stabletokens do Wyoming. Antônio Apolo.
Crie sua conta e negocie stablecoins sem barreirasO FRNT tem utilidade real no ecossistema DeFi?
Conforme mencionado, a implantação técnica do FRNT abrange sete blockchains, incluindo o L2 do Ethereum. interoperabilidade entre cadeias Isso poderia facilitar a integração da stablecoin em diversos aplicativos descentralizados (dApps) e plataformas de pagamento, sem depender de uma única infraestrutura. Em teoria, isso poderia dar à FRNT uma vantagem competitiva, facilitando transações rápidas e flexíveis no ecossistema DeFi.
No entanto, a realidade é menos clara devido às barreiras regulatórias federais que dificultam seu desenvolvimento e uso efetivo. Segundo diversos analistas, essas barreiras estão deixando a FRNT presa em uma limbo jurídico, com incertezas sobre questões críticas mantendo desenvolvedores e usuários cautelosos, incertos sobre quando ou como poderão usar esse ativo digital.
Por outro lado, enquanto alguns usuários do ecossistema de criptomoedas comemoram este lançamento, destacando os esforços do Wyoming para permanecer na vanguarda da inovação, outros questionam a necessidade de criar uma stablecoin estadual em um mercado crescente que se aproxima rapidamente 290.000 milhões de dólares em capitalização global.
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Hong Kong e o modelo regulamentado de stablecoins atreladas ao HKD
Enquanto a legitimidade de stablecoins estatais como a emitida pelo Wyoming está sendo debatida nos Estados Unidos, uma abordagem diametralmente oposta foi adotada em Hong Kong. A região administrativa especial chinesa optou por regular exclusivamente tokens estáveis atrelados ao dólar de Hong Kong (HKD)A nova legislação exige reservas 100% auditadas, resgate imediato, governança rigorosa e licenciamento obrigatório para os emissores, estabelecendo um novo quadro que visa evitar riscos sistémicos e consolidar Hong Kong como um centro financeiro regulado por criptomoedas na Ásia.
Ao contrário do FRNT, que foi projetado para uso nacional e internacional, mas ainda enfrenta barreiras regulatórias internas, o modelo de Hong Kong prioriza a clareza jurídica e a proteção do consumidor. Ao limitar a circulação de stablecoins estrangeiras não autorizadas, a região fortalece sua soberania monetária e estabelece um padrão institucional para a emissão de ativos digitais lastreados em moeda local. Essa abordagem foi bem recebida por agentes financeiros tradicionais, que veem a regulamentação como uma forma de integrar stablecoins ao sistema bancário sem comprometer a estabilidade.
O contraste entre Wyoming e Hong Kong revela duas visões distintas para o futuro das moedas digitais apoiadas pelo governo. Enquanto uma defende a inovação descentralizada do Estado, a outra opta por uma regulamentação centralizada com padrões rigorosos. Ambos os modelos, no entanto, compartilham um objetivo comum: redefinir o papel do dinheiro digital na economia moderna, equilibrando transparência, utilidade pública e soberania financeira.
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