A ONU está testando o blockchain, deixando a papelada para trás: está testando um sistema que transformará as pensões em todo o mundo.

A ONU está testando o blockchain, deixando a papelada para trás: está testando um sistema que transformará as pensões em todo o mundo.

A ONU usou a tecnologia blockchain para modernizar seu sistema de pensões, aumentando a eficiência e a segurança na gestão de identidades globalmente.

Ao testar o blockchain, a tecnologia subjacente ao Bitcoin e às criptomoedas, em seu sistema previdenciário global, a ONU destaca que essa inovação tem o potencial de revolucionar a gestão de identidades digitais e reduzir a burocracia. De acordo com o estudo, seu uso oferece um modelo seguro, eficiente e replicável para a gestão de identidades digitais em todo o mundo, e tem o potencial de transformar os serviços públicos para além das pensões. 

O recente estudointitulado "Transformando a Identidade Digital Pública. Um Caso de Blockchain em Ação no Sistema das Nações Unidas", publicado em setembro, detalha o progresso e as implicações dessa implementação pioneira, que abre caminho para o uso generalizado do blockchain na administração pública internacional.

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Blockchain como infraestrutura pública digital: uma mudança na gestão governamental

Originalmente projetada para suportar criptomoedas, a blockchain evoluiu para uma infraestrutura pública digital essencial. A tecnologia oferece transparência, segurança e confiabilidade, elementos essenciais para sistemas que lidam com dados sensíveis, como identidades digitais. Governos e organizações multilaterais, incluindo a ONU, estão explorando como essa tecnologia pode servir de base para serviços públicos, garantindo integridade e eficiência em todos os momentos. 

Esta abordagem manifesta-se em iniciativas internacionais como a Rede Brasileira de Blockchain ou o Infraestrutura Europeia de Serviços Blockchain, que usam essa tecnologia inovadora para construir plataformas de interoperabilidade e gerenciamento de dados escaláveis ​​e seguras. 

A ONU está aproveitando os recursos do blockchain para transformar seu sistema previdenciário, facilitando o acesso aos benefícios por meio de uma identidade digital robusta que supera as limitações dos sistemas centralizados ou federados.

“A tecnologia Blockchain evoluiu além de suas origens nas criptomoedas para se tornar uma infraestrutura pública digital fundamental, e governos e instituições ao redor do mundo reconhecem seu potencial transformador.”disse a ONU.

De acordo com o estudo, a tecnologia blockchain permite gerenciar identidades de forma descentralizada, dando a cada usuário controle direto sobre seus dados e eliminando intermediários que, em modelos tradicionais, representam pontos vulneráveis ​​a violações de segurança ou fraudes. 

Este novo paradigma é apoiado por normas internacionais como Identificadores Descentralizados (DIDs) e Credenciais Verificáveis ​​(VCs), desenvolvido com a colaboração da Consórcio World Wide WebEsses componentes não apenas garantem a autenticidade por meio da criptografia, mas também facilitam a interoperabilidade entre sistemas e países.

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Identidade digital descentralizada na transformação das pensões

O sistema previdenciário da ONU registrou melhorias significativas graças à incorporação da tecnologia blockchain à gestão de identidade digital. Segundo a organização, a substituição de processos burocráticos por um modelo digital reduziu os custos operacionais associados à burocracia e simplificou significativamente a administração de benefícios.

Neste esquema, cada pensionista possui um identificador descentralizado que gerencia sua própria identidade digital e apresenta credenciais verificáveis ​​para acessar os serviços. A natureza criptográfica do blockchain fortalece a segurança e dificulta o roubo de identidade, enquanto a descentralização contribui para a resiliência do sistema, evitando pontos únicos de falha.

O estudo da ONU destaca que essa experiência não se aplica apenas ao sistema previdenciário, mas também pode ser replicada em outros serviços públicos que exigem uma gestão de identidade digital confiável e eficiente. Em suma, a tecnologia ajuda a simplificar procedimentos e garantir transparência, aspectos essenciais para organizações internacionais que operam em múltiplas jurisdições.

“Blockchain aborda vários desafios dos sistemas de identificação atuais”, observou a organização.

Reinventando a identidade digital com blockchain para um futuro inclusivo

A implantação da tecnologia blockchain em sistemas públicos como o da ONU envolve um processo de adaptação que combina inovação tecnológica com decisões estratégicas de governança. Portanto, a implementação relatada no relatório da ONU supracitado ressalta a importância de projetar sistemas flexíveis que permitam melhorias tecnológicas futuras sem sacrificar os padrões necessários de segurança e proteção de dados.

Esse equilíbrio é alcançado por meio de modelos híbridos nos quais a descentralização coexiste com níveis adequados de supervisão para garantir a integridade institucional e a confiança pública. Além disso, a interoperabilidade entre plataformas garante que diferentes atores e regiões possam validar identidades de forma harmonizada, facilitando assim as operações globais e a mobilidade das pessoas.

A ONU também destaca em sua análise a necessidade de fornecer aos usuários ferramentas simples para gerenciar suas identidades, levando em consideração diferentes níveis de alfabetização digital. Esse aspecto é essencial para garantir que a agenda digital não deixe de fora as populações com menor conhecimento tecnológico.

Em conclusão, a experiência da ONU com blockchain representa um avanço significativo na transformação digital da administração pública global. Ao aplicar essa tecnologia ao seu programa global de pensões, a organização não apenas otimizou a gestão de identidades digitais, mas também estabeleceu uma referência para outras entidades que buscam modernizar serviços com critérios de segurança, eficiência e transparência.

O relatório publicado este mês documenta um caso prático que vai além da mera inovação técnica, lançando as bases para uma adoção mais ampla e coordenada do blockchain em sistemas públicos em todo o mundo. Esta iniciativa, portanto, oferece uma solução que pode revolucionar a forma como governos e organizações internacionais gerenciam informações sensíveis, com benefícios diretos para milhões de usuários em todo o mundo.

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