Uma nova pesquisa revela que fundos do tesouro superdimensionados estão por trás da queda do Bitcoin.

Uma nova pesquisa revela que fundos do tesouro superdimensionados estão por trás da queda do Bitcoin.

O Bitcoin está sendo negociado em torno de US$ 82.000, acumulando uma queda de quase 30% em relação à sua máxima histórica em outubro, o que desencadeou uma crise estrutural nos cofres corporativos de criptomoedas.

Esta semana, o Bitcoin está se mantendo em torno de EUA dollar 82.022Isso reflete uma queda significativa de 36% em relação ao seu pico histórico em outubro, quando ultrapassou US$ 126.000. Longe de ser um simples ajuste técnico, esse declínio gerou um efeito dominó que impacta diretamente as empresas que gerenciam carteiras de ativos digitais (DAT), bem como fundos institucionais e o sentimento geral do mercado de criptomoedas.

A queda do Bitcoin coincide com uma Onda intensa de resgates em ETFs à vista Os ETFs de criptomoedas nos Estados Unidos estão experimentando um aumento repentino na atividade após uma breve pausa, com perdas que chegam a US$ 1.000 bilhão em um único dia. O iShares Bitcoin Trust (IBIT), administrado pela BlackRock e considerado o principal ETF do mercado de criptomoedas, está entre os mais afetados.

Negocie BTC enquanto os ETFs ajustam suas posições.

Dados da plataforma Soso Value indicam que os 12 ETFs de Bitcoin negociados à vista nos EUA perderam mais de US$ 3.000 bilhões somente em novembro. Esses dados refletem uma perda palpável de confiança na liquidez do ativo e um crescente temor ao risco entre os investidores institucionais, que parecem estar recuando diante da volatilidade e incerteza do mercado.

O capital flui para ETFs à vista de Bitcoin.
fonte: Valor Sossó

Empresas de criptomoedas sob controle: grandes títulos do tesouro enfrentam a tempestade de 2025.

Até o momento, neste ano, um grande número de empresas de capital aberto começou a adotar criptomoedas como ativos estratégicos, seguindo os modelos estabelecidos pela Strategy e pela BitMine, líderes do setor, que possuem os maiores acervos de Bitcoin e Ethereum, respectivamente. 

No entanto, muitas dessas empresas com reservas excessivas em criptomoedas importantes viram seus modelos de negócios ruirem. A Strategy e a BitMine sofreram perdas no mercado de ações entre 40% e 51% nos últimos 30 dias, enquanto outras empresas com criptomoedas em suas reservas, como a Metaplanet e a SharpLink Gaming, registraram perdas de até 38%.

Os dados de mercado também mostram que muitas dessas empresas estão sendo negociadas abaixo do valor de mercado de suas criptomoedas subjacentes (mNAV < 1), uma situação que forçou várias delas a realizar vendas forçadas de ativos para cobrir dívidas ou financiar recompras de ações.

Um exemplo claro dessa situação é apresentado. Séquanas Ele vendeu quase 30% de suas reservas de Bitcoin. no início do mês para reduzir a alavancagem, enquanto ETHZilla liquidou 10% de suas reservas de Ethereum. com objetivos semelhantes. Essas vendas, embora estratégicas no curto prazo, podem gerar um efeito dominó negativo, pressionando ainda mais os preços das criptomoedas para baixo e, consequentemente, impactando o valor líquido do estoque dessas empresas e sua capacidade financeira.

A Breed Capital, um fundo de capital de risco, publicou um relatório em junho alertando para o risco de colapso da maioria dos cofres de Bitcoin. De acordo com este relatório, denunciara alta concentração em criptoativos e dependência da reavaliação constante Esses fatores tornaram essas empresas vulneráveis ​​a recessões abruptas, transformando o que era uma estratégia de acumulação em uma armadilha de liquidez devido à alavancagem excessiva.

Por que o preço do Bitcoin está caindo?

O Bitcoin, após um período de forte valorização durante boa parte do ano, agora enfrenta uma queda significativa, desvalorizando-se 10,5% nas últimas 24 horas e cotado próximo a US$ 82.000. Essa queda não afeta apenas o Bitcoin, mas se estende a todo o mercado de ativos digitais, que registrou uma desvalorização de quase 10% no mesmo período.

Preço do Bitcoin no último mês.
Fonte: CoinGecko

Um dos fatores que contribuem para essa fraqueza é a saída maciça de capital institucional de fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin nos Estados Unidos. Esse fenômeno ficou evidente na sexta-feira, 21 de novembro, quando foram registradas saídas líquidas de quase US$ 903 milhões, com produtos como o IBIT da BlackRock e o GBTC da Grayscale liderando a tendência.

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Essa situação foi agravada por uma reação em cadeia no mercado futuro, com muitas posições alavancadas sendo liquidadas após a quebra de um importante nível de suporte técnico em US$ 85.000. A queda do BTC desencadeou vendas automáticas superiores a US$ 2.200 bilhões diários, tanto em posições compradas quanto vendidas, intensificando a pressão de baixa e reduzindo o interesse especulativo em futuros em aproximadamente 6,5%.

Posições liquidadas no mercado futuro de criptomoedas nas últimas 24 horas.
Fonte: Coinglass

Do ponto de vista técnico, o Bitcoin também apresentou sinais preocupantes, caindo abaixo de sua média móvel exponencial de 200 dias e atingindo um índice de força relativa (IFR) de apenas 24.7, indicando uma zona de sobrevenda acentuada. O nível de suporte a ser observado está entre US$ 73.000 e US$ 80.000, uma faixa crucial para a estabilidade de empresas como a Strategy e grandes compradores institucionais.

Além disso, o contexto macroeconômico agravou a situação. A alta dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano e a redução das expectativas de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve diminuíram o apetite por ativos de risco como o Bitcoin. Embora a correlação com o S&P 500 tenha diminuído, o ambiente geral de liquidez permanece desfavorável.

Em resumo, segundo especialistas, a recente queda do Bitcoin reflete uma combinação de realização de lucros por investidores institucionais, rápida desalavancagem e rompimento de importantes níveis de suporte, tudo isso em um contexto de incerteza econômica global. 

Agora, a faixa de US$ 80.000 a US$ 85.000 será crucial para determinar se o mercado se estabiliza ou se a correção do BTC se aprofunda. As próximas semanas, especialmente com a divulgação de indicadores macroeconômicos como o relatório PCE do Fed, serão fundamentais para antecipar a próxima direção da principal criptomoeda.

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