A Comissão de Valores Mobiliários das Filipinas instou os investidores em criptomoedas a retirarem seus fundos da Binance, lembrando que a plataforma pode encerrar suas operações no país devido à falta de licença regulatória.
Em novembro, a SEC das Filipinas alertou sobre as operações não regulamentadas da Binance no país, destacando que a plataforma de criptomoeda operava ilegalmente ao oferecer aos investidores acesso a títulos não registrados. No final de dezembro, a agência reguladora emitiu um novo comunicado, lembrando à Binance que deve encerrar suas operações no país, num esforço para minimizar o risco de operações não regulamentadas com criptoativos.
Agora, Paolo Ong, responsável pelo Escritório de Inovação Philifintech da SEC filipina, disse em entrevista ao canal One News que o fechamento da Binance parece iminente e que os usuários e investidores filipinos que mantêm fundos dentro de sua plataforma devem prosseguir com o cancelamento.
Durante a entrevista, Ong enfatizou que a Comissão de Valores Mobiliários das Filipinas não concederá novos métodos de saque aos usuários após a possível proibição de acesso à plataforma de criptomoeda, que foi encomendado em 25 de março pela agência.
Ong disse que a proibição da plataforma ainda não foi totalmente implementada, de acordo com a ordem emitida pela SEC à Comissão Nacional de Telecomunicações (NTC) das Filipinas, para que os investidores no país ainda possam acessar o Binance.
Como parte das medidas que a agência reguladora está tomando contra a Binance e outras exchanges que não possuem licenças, destacam-se as ordens emitidas à NTC para bloquear o acesso a essas plataformas de criptomoedas.
Segundo a SEC filipina, as medidas implementadas procuram proteger os investidores de possíveis fraudes e operações fraudulentas por parte de plataformas que não possuem as licenças regulatórias obrigatórias para operar legalmente no país.
A SEC das Filipinas já bloqueou várias bolsas de criptomoedas
Em março deste ano, a mídia local das Filipinas noticiou a diretiva da SEC para bloquear o acesso a plataformas e bolsas de criptomoedas não regulamentadas, sendo as plataformas de negociação as primeiras a serem afetadas pelas novas medidas. MiTrade e OctaFX. Naquela época, a mídia também noticiou que a proibição da Binance, inicialmente prevista para março, só havia sido adiada, mas ainda estava em vigor.
Aparentemente, a transição de Hubert Dominic B. Guevarra como comissário da SEC, em substituição de Kelvin Lee, foi a principal razão para a atraso na implementação das medidas anunciadas contra a Binance. Emilio Aquino, presidente da SEC filipina, havia dito no dia 29 de novembro que a plataforma tinha apenas 3 meses para encerrar suas operações aos cidadãos e investidores do país.
No entanto, em março, Aquino confirmou que a SEC estava buscando a proibição de plataformas de criptomoedas não regulamentadas e que a situação atual da Binance seria resolvida.
Os desafios regulatórios das criptomoedas
Além das Filipinas, a Nigéria também busca a proibição da Binance e de outras plataformas de criptomoedas que operam sem licenças regulatórias e que, segundo seus reguladores, afetam a estabilidade de sua economia nacional.
Entretanto, a Bit2Me continua a alinhar-se com as regulamentações, mantendo o seu foco na conformidade, com o objetivo de fornecer aos seus utilizadores acesso seguro ao crescente mundo das criptomoedas. Conforme noticiado por este meio, a empresa espanhola foi nomeada pela Cointelegraph Research como uma das plataformas de criptomoeda mais seguras e confiáveis do mundo, obtendo uma pontuação de 8 em 10, superior à da Binance e de outras bolsas do setor de criptografia.
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