A plataforma de pagamentos online do Mercado Libre, Mercado Pago, está considerando integrar pagamentos, remessa e armazenamento em criptomoedas, disse o presidente do MercadoLibre, Osvaldo Gimenez.
Durante um Entrevista Na Bloomberg Línea, o presidente FinTech do MercadoLibre e CEO do Mercado Pago na América Latina Osvaldo Gimenez, informou que a plataforma e aplicativo de pagamento online do MercadoLibre, Mercado Pago, está considerando sua entrada no mundo da criptomoedas e ativos digitais.
Segundo suas declarações, “de alguma forma” o Mercado Pago participará dos pagamentos e remessas de criptomoedas, que estão se tornando a revolução e o futuro das finanças em todo o mundo. Gimenez destacou que o boom dos pagamentos digitais na Argentina e no mundo, e o crescimento que estão experimentando empresas como Paypal e Square, que integram criptomoedas por meio de seus aplicativos de pagamento Venmo e Cash App, estão levando a empresa a considerar a integração destes ativos digitais em seus serviços.
O Mercado Pago é um dos aplicativos de pagamento mais utilizados na América Latina, com quase 12 milhões de usuários ativos cadastrados até o final de 2020. Segundo dados estatística Segundo o Statista, o Mercado Pago movimentou quase US$ 29.800 bilhões em pagamentos entre comerciantes e empresas, processando 1.910 bilhão de transações ao longo de 2020.
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Potencial de criptomoeda
Gimenez explica que nos últimos 20 anos o comércio eletrônico e os pagamentos digitais avançaram significativamente. No entanto, com o advento das criptomoedas, a digitalização dos pagamentos acelerou ainda mais, levando as empresas a adotar esta nova forma de dinheiro digital transfronteiriço. Por este motivo, o presidente FinTech do MercadoLibre indicou que está “analisando de perto” a detenção e envio de criptomoedas através da sua plataforma de pagamento online.
Por outro lado, Gimenez destacou que o fato do MercadoLibre ter investido em bitcoins durante o primeiro trimestre do ano é um sinal da confiança da empresa no potencial das novas tecnologias. Especificamente, Gimenez observou que a empresa está convencida de que existe um potencial muito grande nas criptomoedas.
“Esse início de compra de criptomoedas mostra que estamos convencidos de que existe um potencial muito grande.”
MercadoLibre investe em bitcoin
Conforme relatado pela Bit2Me News, o relatório financeiro do MercadoLibre do primeiro trimestre do ano mostrou um investimento de quase 8 milhões de dólares em Bitcoin (de preço mínimo em), a maior e mais importante criptomoeda do setor em capitalização.
Naquela altura, a empresa informou que a integração das criptomoedas nas suas tesourarias corresponde a uma nova estratégia de investimento e diversificação de longo prazo. A venda de imóveis em criptomoedas também é algo que a empresa considera na Argentina, confiando no potencial desses ativos como refúgio de valor.
O MercadoLibre atingiu uma avaliação de mais de 100.000 bilhões de dólares, tornando-se um dos quatro unicórnios argentinos.
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