O que podemos esperar da Inteligência Artificial?

Postcast de Inteligência Artificial Galindo

Todos nós usamos inteligência artificial todos os dias, muitas vezes sem perceber que estamos fazendo isso.

No primeiro episódio do nosso podcast Vozes de Satoshi tivemos a oportunidade de conversar com Juan Carlos F. Galindo, jornalista e especialista em Inteligência Artificial.

Durante nossa conversa, falamos sobre o limites da inteligência artificial, singularidade ou os possíveis usos que terão no futuro.

Até onde a IA pode ir?

Sobre os limites da inteligência artificial, Galindo destaca que o o limite será estabelecido pelos próprios seres humanos

O desenvolvimento da inteligência artificial é exponencial e a cada ano as suas capacidades se multiplicam. 

Para ilustrar essa afirmação, ele explica que, há alguns anos, a Tencent (empresa de desenvolvimento de League of Legends) criou uma IA capaz de escrever notícias financeiras em poucos minutos. Hoje, IAs como o Chat GPT são capazes de fazer isso em apenas alguns segundos.

Usamos IA em nossas vidas diárias?

Embora muitas vezes não tenhamos consciência, todos nós usamos inteligência artificial em nossas vidas diariamente. Por exemplo, em nossos telefones celulares, através de assistentes virtuais ou quando tiramos fotografias à noite.

A inteligência artificial está presente em nossas vidas de maneiras que nem percebemos. Por exemplo, os estacionamentos possuem câmeras inteligentes que são capaz de ler e memorizar a placa do nosso carro, portanto não é necessário apresentar o ingresso para sair.

Como as empresas usam IA?

Grandes empresas já usam IA em muitos de seus processos, como análise de perfis e currículos em Recursos Humanos.

Os bancos também utilizam aplicativos com inteligência artificial para definir os riscos de uma operação financeira, como a viabilidade de oferecer hipoteca a determinado cliente.

As IAs substituirão os trabalhadores?

O objetivo da IA ​​não é substituir trabalhadores, mas sim libertá-los de tarefas “rotineiras” ou “repetitivas” para que possam se concentrar em outros aspectos de seu trabalho.

Galindo oferece um exemplo: o das IAs capazes de escrever notícias. Nesse caso, as IAs ficam encarregadas de escrever um artigo, liberando o jornalista para investigar e analisar as informações.

Desta forma, a IA nos permitirá gerenciar melhor o tempo de trabalho.

O que estudar para trabalhar com Inteligências Artificiais?

Existem muitas opções para trabalhar Inteligências Artificiais, desde as cursos de informática, que foram atualizados para oferecer novos caminhos de estudo como Big Data ou computação aplicada ao desenvolvimento de redes neurais.

Por outro lado, há uma nova tendência de linguistas computacionais, que são profissionais dedicados a “alimentar” a inteligência artificial e trabalhar no processamento de linguagem natural.

As IAs podem ser hackeadas?

Galindo explica que, Qualquer aplicativo de computador tem a possibilidade de ser hackeado.

No entanto, é importante notar que As IAs podem desempenhar um papel importante na luta contra o crime cibernético. Nesse sentido, a computação quântica será uma das principais ferramentas dos profissionais de segurança cibernética.

O que é singularidade?

A singularidade é o ponto em que A inteligência “não biológica” supera a inteligência biológica.

Alguns estudos indicam que no Ano 2040 A inteligência artificial pode superar a inteligência humana. No entanto, outros especialistas acreditam que este limiar não será alcançado durante vários séculos.

Galindo resume que, neste ponto, há muita divergência, embora seja uma simples questão de tempo até que a IA supere a inteligência humana.

Existem regulamentações sobre inteligência artificial?

Neste momento, as leis sobre inteligência artificial estão numa situação estágio muito inicial, uma vez que a regulação sempre acompanha a inovação.

El primeiro sandbox regulatório está sendo desenvolvido pelo Conselho da União Europeia e incluirá um quadro de boas práticas na utilização e desenvolvimento da inteligência artificial.

De qualquer forma, a regulação está numa fase inicial e é necessário rever alguns aspectos delicados como privacidade, segurança, ética ou preconceitos cognitivos.

[hubspot type=cta portal=20298209 id=38fb28e1-1dc1-40e3-9098-5704ca7fcb07]