No dia 20 de agosto, a Câmara dos Deputados debaterá a criação de uma reserva estratégica de Bitcoin, projeto que busca diversificar ativos e modernizar a política econômica nacional.
Nesta sessão, será discutida a possibilidade de criação de uma reserva estratégica soberana em Bitcoin, iniciativa que busca não apenas diversificar os ativos do país, mas também trazer a política econômica para um contexto mais moderno e alinhado às tendências globais.
A ideia é ambiciosa e reflete uma mudança de mentalidade. Em vez de manter todas as reservas internacionais em ativos tradicionais, o Brasil considera alocar uma parcela em criptomoedas, uma iniciativa que pode abrir portas para novas oportunidades em um mundo em processo de digitalização. Se essa reserva estratégica for aprovada, poderá posicionar o país na vanguarda da tecnologia na região, demonstrando ao mundo uma liderança inovadora na adoção de blockchain e ativos digitais.
Mas, além do impacto financeiro, a reserva estratégica de Bitcoin do Brasil também pode redefinir a gestão pública e encorajar outros países a explorar caminhos semelhantes, marcando um marco na forma como as nações gerenciam seus recursos e enfrentam os desafios econômicos globais.
COMPRE BITCOIN NO BIT2MEBrasil se prepara para dar lugar ao Bitcoin em suas reservas oficiais
A Câmara dos Deputados do Brasil tem programado para próximo dia 20 de agosto Primeira audiência pública para discutir a criação de uma Reserva Estratégica Soberana de Bitcoin, com base no Projeto de Lei 4.501/2024 presentado em novembro de 2024 pelo deputado federal Eros Biondini.
Esta proposta permitiria ao Tesouro Nacional investir até 5% de suas reservas internacionais em Bitcoin e outros criptoativos considerados seguros, o que poderia resultar em um ingresso entre US$ 15.000 bilhões e US$ 18.500 bilhões no mercado de Bitcoin. Segundo estimativas de especialistas, o Brasil tem potencial para adquirir cerca de 150.000 BTC ou mais, aos preços atuais de mercado, caso essa reserva seja aprovada.
O principal objetivo desta proposta é diversificar as reservas do estado para além do dólar americano e de outras moedas tradicionais, reduzindo assim os riscos decorrentes da volatilidade monetária e da instabilidade geopolítica global. Se aprovada, o Brasil se tornaria O primeiro país do G20 a integrar formalmente o Bitcoin como um ativo estratégico de reserva soberana, levando a gestão do seu patrimônio público para novas modalidades digitais.
Segundo a proposta, a gestão dessa reserva ficaria a cargo do Banco Central e do Ministério da Fazenda, que implementaria medidas rígidas de segurança, como o uso de carteiras frias e mecanismos transparentes de gestão do ativo digital.
COMPRE BITCOIN DE FORMA RÁPIDA E SEGURADiversificação e dependência do “ouro digital”
Um dos principais objetivos da proposta que os parlamentares brasileiros debaterão é proteger o poder de compra das reservas nacionais, diversificando-as, evitando assim a dependência exclusiva do dólar e de outros ativos tradicionais.
O Bitcoin, devido à sua natureza descentralizada, limitado a 21 milhões de unidades e resistente a emissões arbitrárias, é amplamente considerado “ouro digital”Defensores proeminentes das criptomoedas no Brasil, como Pedro Giocondo Guerra, chefe de gabinete do vice-presidente, chamam o Bitcoin de uma ferramenta vital para a prosperidade nacional e uma fonte de estabilidade diante da inflação.
Além disso, com esta proposta, os legisladores também buscam alavancar a inovação tecnológica para posicionar o Brasil como um player relevante no campo das finanças digitais, incorporando mecanismos modernos de gestão financeira que possam contribuir para melhorar a eficiência e a segurança das reservas soberanas.
Uma transformação económica em curso
O Brasil está dando um passo importante para a modernização de suas finanças públicas com esta proposta de gestão de uma reserva estratégica denominada em Bitcoin. Mas o país latino-americano não está sozinho nessa tendência. Outros países também estão explorando ou já implementando reservas semelhantes em Bitcoin, como parte de uma transformação econômica global que reconhece as criptomoedas não apenas como ativos especulativos, mas também como ferramentas para fortalecer a soberania financeira.
Estados Unidos, por exemplo, assumiu a liderança com uma ordem executiva para criar uma reserva nacional de Bitcoin. Cazaquistão está considerando iniciar uma reserva com moedas apreendidas, enquanto Brasil, República Tcheco, Suécia, Rússia, e até mesmo alguns estados americanos Eles estão analisando movimentos semelhantes. Embora nenhuma dessas propostas tenha sido lançada oficialmente, a convergência demonstra como o Bitcoin está deixando de ser um fenômeno marginal para se tornar parte integrante das estratégias econômicas de diversos governos, que buscam proteger suas economias da volatilidade internacional e promover inovações tecnológicas em seus setores público e privado.
Portanto, a discussão brasileira sobre o Bitcoin como um ativo soberano reflete um momento crucial: a evolução para um modelo financeiro mais resiliente e moderno, que alia o melhor da tecnologia digital à prudência fiscal, abrindo caminho para um futuro em que os ativos digitais desempenham um papel fundamental na estabilidade e no crescimento econômico.
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