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Bancar sofre roubo de 1,9 milhão de dólares em Bitcoin e responsáveis ​​são capturados

Segundo declarações das autoridades, os sujeitos eram os únicos com acesso à plataforma de troca de criptomoedas

Nesta quarta-feira, autoridades policiais venezuelanas relataram a prisão dos responsáveis ​​pelo roubo do Bancar, plataforma de troca de Bitcoins e outras criptomoedas sediada no país.

Nesta quarta-feira, autoridades policiais venezuelanas relataram a prisão dos responsáveis ​​pelo roubo do Bancar, plataforma de troca de Bitcoins e outras criptomoedas sediada no país. 

Bancário, um dos exchanges de criptomoedas aprovado pela Superintendência Nacional de Criptoativos e Atividades Relacionadas (Sunacrip) da Venezuela para operar legalmente no país, foi vítima de um assalto no qual perdeu mais de 1,9 milhão de dólares em Bitcoin, após dois sujeitos que tinham acesso de administrador à plataforma decidirem transferir 101 BTC para endereços de pessoas físicas e jurídicas. 

Segundo o relatório do Corpo Científico, Criminal e de Investigação Criminal da Venezuela (CICPC), os dois sujeitos, identificados como José Manuel Osório Mendoza, 33 anos e Kelvin Jonathan Diaz, 34 anos, teve acesso direto ao funcionamento interno da bolsa; Eles também trabalharam como programadores da plataforma, portanto o acesso aos servidores do Bancar não foi uma tarefa complicada. 

As autoridades indicam que no momento do roubo 1 BTC tinha um valor de $ 17.000 USD dentro da exchange, mas no momento desta edição o Bitcoin está em torno de US$ 19.200 por unidade. 

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Quando a confiança está por um fio

Hacks em plataformas de criptomoedas são uma tendência que infelizmente ganhou maior força no último ano. Neste 2020, várias bolsas e, especialmente, projetos financeiros descentralizados (DeFi), têm sido vítimas de hackers, que conseguem quebrar a segurança desses serviços e protocolos e se apoderar de parte dos fundos ali armazenados. Mas este não parece ser o caso na Venezuela. De acordo com o relatório do CICPC, lO que aconteceu foi um assalto perpetrado pelas únicas duas pessoas que tinham acesso de administrador ao Bancar, que realizou manutenção na plataforma e implementou melhorias na exchange. 

Sujeitos identificados como responsáveis ​​pelo assalto ao Bancar.
Fonte: Fotos Cicpc

“Dessa forma eles foram totalmente identificados, pois eram os únicos que podiam acessar o sistema para fazer melhorias, manutenções e modificações.” 

Antes de o declarações da CICPC, a comunidade venezuelana não demorou a se fazer sentir para parabenizar os funcionários pela prisão dos criminosos, além de lamentar que dois profissionais da área de tecnologia e informática, em vez de explorarem seus potencial para fazer o bem, dedicam-se ao contrário, roubando da mesma plataforma em que trabalharam. 

Mais detalhes sobre o caso 

Os funcionários do CICPC realizaram um procedimento policial no dia 26 de novembro, embora não tenham informado esta operação até a data atual. Segundo a reportagem, o CICPC percebeu que os sujeitos realizaram o roubo na empresa Proinsa CA, cujo endereço principal está localizado no Estado de Miranda e onde se presume que os sujeitos trabalhem. As investigações das autoridades também determinaram que José Manuel Osorio Mendoza e Kelvin Jonathan Díaz usavam conexões através da CANTV, a empresa estatal de telecomunicações e serviços de Internet. 

O CICPC rastreou as conexões remotas utilizadas pelos sujeitos e identificou que de lá foram feitas diversas transações de BTC, que não foram autorizadas pela exchange, para pessoas físicas e jurídicas que também eram venezuelanas. 

Protocolos de segurança

Da mesma forma, nas declarações do CICPC, a autoridade argumenta que os dois responsáveis ​​​​pelo furto contornaram toda a segurança da bolsa, embora até o momento o Bancar não tenha emitido relatório oficial para saber mais detalhes sobre o incidente. Um meio de comunicação informa que as medidas de segurança da exchange são desconhecidas ou se ela utiliza assinaturas múltiplas para autorizar transações. 

Criptomoedas: uma alternativa para os venezuelanos

A crise económica e social que o país latino-americano enfrenta há anos não é uma questão desconhecida para grande parte do mundo. No difícil contexto em que vivem diariamente milhões de cidadãos venezuelanos, as criptomoedas tornaram-se uma das alternativas mais viáveis ​​para enfrentar os problemas económicos do país, e não ver a sua moeda fiduciária desvalorizar em poucos dias, e em muitos casos, às vezes, em. algumas horas. 

Portanto, o roubo ao Bancar representa um grande golpe para os cidadãos que guardavam os seus bitcoins nesta exchange, embora de momento não haja confirmação oficial se os 101 BTC, equivalentes a cerca de 1,9 milhões de dólares, roubados da plataforma pertencem aos utilizadores. , à bolsa, ou em parte a ambas.  

No passado, as autoridades já tinham realizado vários procedimentos policiais para prender vários atores maliciosos que executavam ataques de phishing para enganar venezuelanos e roubar as suas criptomoedas, incluindo a moeda digital do estado, o Petro. 

Iniciativas de criptomoeda na Venezuela

O Estado venezuelano também está adotando diversas iniciativas relacionadas a criptomoedas e ativos digitais, embora do seu ponto de vista. Em Outubro foi criada uma Bolsa de Valores Descentralizada para negociação de ativos tokenizados, embora não pareça tão descentralizado como o seu nome indica, uma vez que quem desejar utilizar esta exchange deverá fornecer os seus dados pessoais ou legais através de um KYC e a exchange será controlada por diversas estruturas de poder que centralizam a sua gestão. 

Também no início de Outubro anunciou a criação de um pool nacional de mineração de criptomoedas, ao qual todos os mineradores do país devem se registrar e se conectar para operar legalmente na Venezuela. 

Mais recentemente, o estado comemorou o inauguração de uma pool de mineração de Bitcoin e outras criptomoedas que apoiarão as necessidades do exército do país. Conhecido como Centro de Produção de Ativos Digitais do Exército Bolivariano, este pool mineiro está equipado com equipamentos ASIC que lhe permitirão gerar receitas “desbloqueáveis” para os militares do país. 

No mês de julho, estas forças militares anunciaram a apreensão de mais de 300 unidades de equipamentos ASIC de um cidadão venezuelano que os transportava sem a devida autorização, conforme noticiado na altura, ação fortemente criticada pela população venezuelana. 

https://twitter.com/GNB_CZBolivar/status/1280174201610080258

Continue lendo: Defensor da criptomoeda na Venezuela propõe que o Pool Nacional de Mineração coexista com o setor privado

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