O saldo de Bitcoin mantido por empresas públicas cresceu 18% no segundo trimestre, totalizando aproximadamente 131.000 moedas, enquanto as participações em ETFs também aumentaram 8%.
No segundo trimestre de 2025, o apetite institucional por Bitcoin atingiu um novo marco. Entre empresas de capital aberto e fundos negociados em bolsa (ETFs), mais de 240.000 BTC foram adquiridos, consolidando uma tendência que redefine a relação entre o mundo corporativo e os ativos digitais. O que está impulsionando esse acúmulo? E quais implicações isso tem para o futuro do mercado? Vamos ver.
COMPRE BITCOIN NO BIT2MEUm quarto da acumulação histórica para Bitcoin
Conforme dados De acordo com dados da plataforma Bitcoin Treasuries, empresas de capital aberto adquiriram aproximadamente 131.000 Bitcoins durante o segundo trimestre do ano, representando um aumento de 18% em suas reservas totais em comparação com seus ativos no início do trimestre. Os ETFs, por sua vez, adicionaram quase 111.000 BTC, um aumento de 8% em relação ao mesmo período.
Michael Saylor, CEO da Strategy (antiga MicroStrategy), foi rápido em destacar o momento. Em sua conta X, escreveu Que:
“As empresas públicas adquiriram cerca de 131.000 moedas no segundo trimestre, aumentando seus ativos de bitcoin em 18%.”
A Strategy, que lidera a lista de detentores corporativos com mais de 597.000 BTC, é pioneira nessa estratégia de investimento disruptiva desde 2020, abrindo caminho para outras empresas adicionarem Bitcoin aos seus balanços.
Empresas vs. ETFs: Duas Filosofias de Investimento
Embora os ETFs continuem sendo os maiores detentores institucionais de Bitcoin, com mais de 1,4 milhão de moedas até o momento, o equivalente a 6,8% do fornecimento total de BTC, as empresas de capital aberto estão rapidamente ganhando espaço. Essas empresas detêm atualmente cerca de 855.000 BTC, representando cerca de 4% do fornecimento fixo de 21 milhões de Bitcoins já existente.
Mas, além dos números, o que realmente diferencia os dois players é a motivação por trás de suas compras. Nick Marie, chefe de pesquisa da Ecoinometrics, explicou isso claramente à CNBC: afirmando Que:
“Compradores institucionais que ganham exposição ao bitcoin por meio de ETFs não estão comprando pelo mesmo motivo que as empresas de capital aberto, que estão essencialmente tentando acumular bitcoin para, em última análise, aumentar o valor para os acionistas.”
Marie destacou que as empresas públicas buscam aumentar o valor de longo prazo para os acionistas com seu crescente investimento em Bitcoin.
Essa diferença de motivações reflete uma percepção em evolução do Bitcoin no mundo corporativo. As empresas de capital aberto não veem mais o Bitcoin apenas como mais um ativo financeiro, mas como uma ferramenta para fortalecer sua posição de mercado e oferecer maiores retornos aos seus investidores. Portanto, embora os ETFs continuem a dominar em volume, o crescente interesse das empresas de capital aberto adiciona uma nova dimensão à dinâmica de mercado do Bitcoin, demonstrando que esse ativo digital está cada vez mais integrado às estratégias financeiras corporativas.
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Três trimestres consecutivos liderando a compra
Este não é um fenômeno isolado. De acordo com o relatório do Bitcoin Treasuries citado pelo relatório da CBDC, As empresas públicas superaram os ETFs em acumulação de BTC por três trimestres consecutivos.Essa consistência sugere uma estratégia deliberada e sustentada, além das flutuações do mercado.
Em Abril, por exemplo, à medida que os mercados reagiam com volatilidade aos anúncios de tarifas do Presidente Donald Trump, as empresas públicas aumentaram as suas participações em 4%, em comparação com 2% para os ETFs,
Assim, enquanto muitos investidores se deixam levar pela volatilidade e pelas notícias, as empresas de capital aberto parecem estar se consolidando como grandes players no mercado de Bitcoin. Essa tendência aponta para uma adoção mais madura e estratégica do criptoativo, o que pode influenciar sua estabilidade e aceitação futura.
COMPRE BITCOIN SEM COMPLICAÇÕESO Caso de Estratégia: Bitcoin como um Ativo Estratégico
A Strategy, empresa liderada por Michael Saylor, é o exemplo mais emblemático dessa tendência. Com uma política de compras semanal e uma visão de longo prazo, a empresa transformou Bitcoin no centro da sua estratégia financeiraNo segundo trimestre de 2025, a Strategy relatou mais de US$ 13 bilhões em ganhos não realizados graças à valorização de suas reservas de BTC.
Saylor foi enfático em sua posição: “Bitcoin não é um investimento especulativo; é uma estratégia de preservação de valor a longo prazo”. Sua convicção inspirou dezenas de empresas de capital aberto a seguir um caminho semelhante.
De fato, no segundo trimestre, o Bitcoin recebeu novos participantes, como a GameStop, por exemplo, que aprovou o uso do Bitcoin como ativo de tesouraria em março e começou a acumular essa criptomoeda significativamente. A incorporação da GameStop e outras empresasressacas no mercado de Bitcoin reflete uma mudança de mentalidade no mundo corporativo, onde o Bitcoin não é mais visto como uma aposta arriscada, mas como uma ferramenta estratégica.
ETFs: gigantes com uma lógica diferente
Apesar das empresas públicas liderarem a acumulação, os ETFs continuam sendo os maiores detentores em volume. Desde sua aprovação em janeiro de 2024, os ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos têm sido um dos lançamentos mais bem-sucedidos da história do mercado financeiro.
No entanto, a lógica deles é diferente. Os ETFs oferecem exposição passiva ao preço do Bitcoin, projetados para investidores institucionais que buscam diversificação ou hedge. Não há intenção explícita de acumular BTC como reserva estratégica, o que os diferencia de empresas de capital aberto.
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O que isso significa para o ecossistema Bitcoin?
A crescente participação institucional tem implicações profundas. Por um lado, reduz a oferta circulante de BTC, o que pode elevar seu preço. Por outro, legitima o Bitcoin como um ativo financeiro sólido, capaz de coexistir com as regras tradicionais do mercado.
Além disso, a acumulação por empresas de capital aberto introduz uma nova camada de estabilidade. Ao contrário de traders ou fundos de hedge, essas empresas tendem a manter seus ativos a longo prazo, o que amortece a volatilidade.
Assim, enquanto alguns analistas alertam para os riscos de uma estratégia tão concentrada, especialmente quando financiada com emissão de dívida ou ações, outros veem essa mudança como um sinal de maturidade do mercado. Marie resume, afirmando que As empresas estão comprando Bitcoin não porque está na moda, mas porque entendem seu valor estratégico. e isso muda as regras do jogo.
Em suma, o segundo trimestre de 2025 será marcado como um ponto de virada na história do Bitcoin. Com mais de 240.000 BTC adquiridos por players institucionais, a mensagem é clara: o Bitcoin não é mais apenas um experimento tecnológico ou uma reserva alternativa, mas sim cada vez mais uma um ativo central nas estratégias financeiras do século XXI.
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