Os legisladores da Carolina do Norte aprovaram um projeto de lei que autoriza o estado a investir até US$ 50.000 em Bitcoin.
HB721, recentemente aprovado pela Câmara dos Representantes da Carolina do Norte, permitirá que o estado invista em Bitcoin analisar em profundidade o impacto de manter a criptomoeda como refúgio contra a inflação.
No Twitter, o chefe de assuntos industriais da Blockchain Association, Dan Spuller, informou que os legisladores da Carolina do Norte aprovaram o projeto de lei em questão com 75 votos a favor e 38 votos contra.
O projecto lei HB721, intitulado “Estudo de Depósitos de Metais Preciosos do Estado” foi apresentado com o objetivo de permitir ao Estado ter, assegurar e liquidar ativos tradicionais e moedas virtuais, especificamente bitcoins, para impulsionar a estratégia financeira do Estado. O principal objetivo desta legislação é avaliar os potenciais benefícios e riscos da aquisição de criptomoeda, considerada um ativo porto seguro, em nível estadual.
Para experimentar a posse de bitcoin, a Carolina do Norte alocará até US$ 50.000 para a aquisição da criptomoeda. Esses recursos serão provenientes do Fundo Geral do estado, conforme o projeto.
Spuller destacou que a aprovação desta legislação pela Câmara dos Representantes da Carolina do Norte representa um passo muito importante para avançar em direção a um reconhecimento mais formal do Bitcoin. O projeto de lei em questão será enviado ao Congresso para debate e aprovação antes de ser transformado em lei.
A favor do Bitcoin, contra os CBDCs
A Câmara dos Representantes da Carolina do Norte aprovou o projeto de lei que permitirá ao estado explorar o investimento em Bitcoin um mês depois de a mesma Câmara ter votado a favor de uma lei que proíbe o uso de moedas digitais CBDC em seu território.
Conforme relatado por esta mídia, os legisladores da Carolina do Norte votaram a favor do projeto de lei lei HB690, intitulado “Nenhum pagamento de moeda digital do Banco Central ao Estado”, para proibir o uso de CBDCs em pagamentos estaduais. O referido projeto regulatório foi aprovado por unanimidade pela Câmara em meados de maio.
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