A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou o primeiro ETF spot de XRP do mundo, fundo proposto pela Hashdex que fortalece a integração das criptomoedas aos mercados tradicionais.
O Brasil, pioneiro em regulamentação e inovação de criptomoedas, aprovou o primeiro ETF à vista de XRP do mundo. Este fundo negociado em bolsa, o Fundo de índice Hashdex Nasdaq XRP, proposta pela empresa de investimentos Hashdex, foi autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários a ser listada na B3, uma das principais bolsas de valores da América Latina.
Embora o ETF ainda não tenha começado a ser negociado, sua aprovação representa um marco significativo para o XRP, uma das criptomoedas mais importantes no ecossistema blockchain e atualmente a terceira maior em capitalização de mercado.
A aprovação deste ETF à vista não só fortalece a posição do Brasil como um regulador inovador, mas também abre as portas para novas oportunidades de investimento para os participantes do mercado de criptomoedas.
O primeiro ETF à vista de XRP: o que isso significa para o mercado?
O ETF à vista XRP aprovado pela CVM é um produto financeiro inovador que permitirá aos investidores acessar criptomoedas de forma mais simples e segura. Ao contrário dos ETFs futuros, que são baseados em contratos especulativos, um ETF à vista é lastreado diretamente pelo ativo subjacente, garantindo uma correlação mais precisa com o preço do XRP. O fundo, gerido pela Hashdex, empresa especializada em soluções de investimentos em criptomoedas, será listado na Bolsa de Valores B3, o que confere maior liquidez e transparência ao produto.
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Silvio Pegado, diretor da Ripple na América Latina, destacou a visão inovadora dos reguladores brasileiros, garantindo que a aprovação deste instrumento financeiro demonstra um compromisso claro com o avanço tecnológico e a regulamentação eficiente.
“Após a aprovação de um dos primeiros ETFs de Bitcoin em 2021, a aprovação do primeiro ETF de XRP pela CVM demonstra a abordagem visionária do Brasil aos mercados de criptomoedas e avanços financeiros”Ele disse.
Por outro lado, a aprovação deste ETF não só beneficiará o XRP, mas também poderá atrair novos investidores institucionais e de varejo que buscam diversificar seus portfólios com ativos digitais. Além disso, esse desenvolvimento pode inspirar outros reguladores a seguir os passos do Brasil, o que pode acelerar a adoção de criptomoedas globalmente.
PREPARE SUA CARTEIRABrasil, pioneiro na integração de criptomoedas
Como Pegado destacou, o Brasil demonstrou mais uma vez seu comprometimento em ser líder em regulamentação e adoção de criptomoedas.
Nos últimos anos, o país tomou medidas inovadoras para integrar criptomoedas ao seu sistema financeiro tradicional. Por exemplo, em 2021, a Bolsa B3 lançou seu primeiro ETF de Bitcoin, tornando-se um dos primeiros mercados a oferecer tal produto na América Latina e no mundo. Agora, com a aprovação do ETF XRP spot, o Brasil consolida sua posição como regulador pioneiro.
“Por meio de regulamentação e consultas públicas, o Brasil continua a se posicionar como um país aberto à inovação, e esperamos que isso seja fundamental para novos avanços pioneiros no setor de criptomoedas no futuro.”, disse Pegado.
O regulador brasileiro, CVM, tem demonstrado uma atitude proativa em relação às criptomoedas, emitindo regulamentações claras e estruturadas que permitem a inovação e, ao mesmo tempo, protegem os investidores. Essa abordagem contrasta com a situação em outros países, onde a falta de clareza regulatória dificultou o desenvolvimento de produtos financeiros baseados em criptomoedas.
Além disso, o Brasil tem sido um ator fundamental na criação de um mercado de criptomoedas mais maduro e profissional. Com novas leis e regulamentações específicas para criptomoedas entrando em vigor, o país criou um ambiente mais seguro e transparente para investidores, o que atraiu empresas globais como a Hashdex.
De fato, o país também deu sinal verde para uma proposta de criação de um ETF à vista baseado em Solana e, mais recentemente, autorizou a listagem do ETF à vista de Ethereum da BlackRock na Bolsa B3. O Brasil também legalizou o uso do bitcoin como meio de pagamento e estuda uma regulamentação para a criação de uma Reserva Estratégica denominada nessa criptomoeda.
XRP no radar dos investidores institucionais
A aprovação do primeiro ETF à vista de XRP ocorre em um momento em que a comunidade de criptomoedas está de olho nas mudanças regulatórias nos Estados Unidos. A nova presidência de Donald Trump está impulsionando desenvolvimentos significativos na regulamentação de criptomoedas, com a comunidade cripto aguardando ansiosamente a possível aprovação de novos instrumentos de criptoativos, incluindo um ETF à vista de XRP, a serem listados nas bolsas de valores dos EUA.
Nesse contexto, a decisão do Brasil de aprovar o primeiro ETF da Ripple se destaca como um exemplo de como um país pode adotar uma abordagem regulatória mais aberta e proativa. A aprovação deste veículo de investimento não é apenas um marco para o XRP, mas também envia uma mensagem positiva para a comunidade global de criptomoedas, mostrando que há jurisdições dispostas a apoiar a inovação e a adoção de criptomoedas.
CONVIDE E GANHEO investimento em criptoativos não é totalmente regulamentado, pode não ser adequado para investidores de varejo devido à alta volatilidade e há risco de perder todos os valores investidos.