O Brasil dá luz verde para um novo ETF Bitcoin que abrirá as portas do investimento em criptomoedas para mais investidores latinos, ao mesmo tempo que promete ser ecologicamente correto.
A empresa Hashdex Asset Management está lançando um novo produto de investimento negociado em bolsa (ETF) para Bitcoin (BTC), o que permitirá que mais investidores latinos sejam expostos ao preço do criptomoeda líder da indústria de uma forma ecologicamente correta. A Hashdex Asset afirmou que seu novo ETF Bitcoin será neutro em carbono, para se juntar à visão futura da comunidade criptográfica de minimizar os possíveis danos ambientais que a rede pode causar com sua operação e funcionamento.
Através de um Comunicado, a empresa informou que o novo ETF Bitcoin, denominado Hashdex Nasdaq Bitcoin Reference PRICE Index Fund (BITH11), será o primeiro ETF de Bitcoin verde do Brasil, oferecendo exposição à criptomoeda de forma simples, segura, regulamentada e, o melhor de tudo, ambientalmente sustentável.
O BITH11 investirá em créditos de carbono para neutralizar as emissões de carbono dos bitcoins adquiridos por meio do fundo, disse o comunicado. Para isso, a empresa avaliará o consumo de energia exigido pelas criptomoedas bitcoin extraídas utilizadas pelo fundo de investimento, bem como a emissão de carbono desse consumo de energia.
A empresa, especializada na gestão de fundos de investimento, reconhece o bitcoin como um ativo de grande importância tecnológica, que, por não estar correlacionado com outras classes de ativos, tem atraído a atenção dos investidores, tornando-se um potencial refúgio de valor a longo prazo.
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Primeiro ETF Bitcoin verde da América Latina
O Brasil continua avançando na adoção de criptomoedas, abrindo novas oportunidades de valor para milhares de investidores no país e na América Latina. Conforme relatado pela Bit2Me News, este país é o primeiro na região a lançar um ETF Bitcoin. Então, em meados do mês passado, aprovou o primeiro ETF Ethereum, marcando clara liderança no setor de criptomoedas.
Agora, com a aprovação do BITH11, o Brasil dá mais um passo em direção à inovação e sustentabilidade e se torna o primeiro país da América Latina a aprovar um ETF verde para BTC.
A BITH11 investirá 0,15% da sua liquidez anual na compra de créditos de carbono e tecnologia verde, para reduzir a sua pegada de carbono no ambiente. A empresa Crypto Carbon Ratings Institute, localizada na Alemanha, apoiará a Hashdex Asset Management com os relatórios anuais correspondentes, para estimar o consumo de energia e a pegada de carbono dos bitcoins que o fundo adquire.
Bitcoin a caminho de uma rede blockchain verde
Bitcoin, a rede blockchain e a criptomoeda mais importante do setor, tem sido alvo de polêmica nos últimos meses, devido ao seu consumo de energia.
Embora a comunidade criptográfica e diversas empresas especializadas no setor, e até mesmo o Instituto Internacional de Energia (Agência Internacional de Energia – AIE), desmascararam vários mitos sobre o consumo de energia da rede e eles afirmam Como as operações desta blockchain consomem muito menos energia do que o sistema bancário tradicional e a exploração de ouro, os mineradores de BTC continuam buscando formas de otimizar suas operações com fontes de energia limpa, para reduzir ao máximo o consumo de energia desta blockchain. no futuro.
Atualmente, segundo dados De acordo com o Conselho de Mineração de Bitcoin, cerca de 56% dos mineradores de bitcoin usam fontes de energia limpas e renováveis. Da mesma forma, vários líderes políticos apelam aos mineiros para que operem nas suas jurisdições com fontes de energia sustentáveis. Por exemplo, El Salvador está a apelar aos mineiros para operarem com energia geotérmica; a cidade de Miami (Estados Unidos) os convoca a operar com energia nuclear; O estado de Wyoming oferece energia nuclear e eólica, que no futuro aumentará a sustentabilidade do bitcoin globalmente.
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