
De acordo com o último relatório de inteligência de mercado publicado pela Arkham Intel, as 100 maiores entidades do ecossistema de criptomoedas agora possuem um valor combinado superior a US$ 1,2 trilhão.
Esses dados, verificados em 24 de novembro deste ano, oferecem um retrato preciso de como o capital está distribuído na rede blockchain, confirmando uma clara tendência de acumulação institucional e a coexistência de atores históricos com os novos gigantes das finanças tradicionais.
A metodologia utilizada pela Arkham para este ranking representa uma diferença substancial em relação às análises anteriores. Em vez de simplesmente rastrear endereços de carteiras individuais, o que muitas vezes fragmenta o verdadeiro panorama da riqueza, o estudo Esses endereços são agrupados em "entidades".Graças a isso, é possível visualizar o verdadeiro peso de corporações, protocolos e fundações que, por razões de segurança e operacionais, distribuem seus fundos por diversas contas, oferecendo assim uma visão consolidada do poder econômico dentro do blockchain.
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No ápice do ecossistema financeiro digital, a infraestrutura que suporta a movimentação de ativos digitais emerge como a base essencial para a liquidez global. A Binance permanece firmemente como líder incontestável, gerenciando um volume de ativos de US$ 191.000 bilhões. A Coinbase também detém uma posição significativa, com US$ 88.000 bilhões sob sua custódia, consolidando seu status como outra das principais custodiantes do mercado. Essas plataformas funcionam como verdadeiros cofres digitais onde uma parcela substancial do capital de investidores de varejo e institucionais é mantida.
No entanto, a mudança mais significativa na composição dessa elite financeira vem de a irrupção definitiva de Wall StreetA aprovação e o sucesso dos ETFs (fundos negociados em bolsa) de Bitcoin à vista em 2024 remodelaram o cenário.
A BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, ascendeu rapidamente ao quarto lugar global, administrando US$ 78.000 bilhões em ativos digitais. Da mesma forma, a Fidelity subiu para a sexta posição, com US$ 40.000 bilhões. A presença dessas empresas no 10 topo Isso valida a tese de que o capital institucional não apenas entrou no setor, mas se tornou um de seus principais detentores em um período notavelmente curto.

Da imobilidade de Satoshi Nakamoto à estratégia corporativa ativa
Em meio aos movimentos de grandes fundos e bolsas de valores, a figura imóvel de Satoshi NakamotoO criador anônimo do Bitcoin mantém o segundo lugar na lista das maiores fortunas em criptomoedas, com um patrimônio líquido de US$ 95.000 bilhões distribuído por milhares de carteiras que permanecem inativas desde os primórdios da rede. Essa imensa fortuna representa um paradoxo no mercado: é uma das maiores concentrações de riqueza, e ainda assim... inatividade completa Isso a torna uma constante e, até agora, uma variável neutra.
Em contraste com a passividade das moedas de Satoshi Nakamoto, outras entidades da lista demonstram uma gestão ativa e agressiva de seus tesouros. A Strategy, sob a visão corporativa de Michael Saylor, consolidou sua sétima posição com US$ 38.000 bilhões em Bitcoin. A empresa transformou seu balanço patrimonial para se tornar uma alternativa para investir na principal criptomoedasuperando até mesmo os governos nacionais.
O governo dos Estados Unidos, por sua vez, ocupa a oitava posição com US$ 29.000 bilhões. Ao contrário das corporações que adquirem ativos por meio de investimentos, a grande maioria desses fundos provém de apreensões ordenadas pela justiça relacionadas a casos emblemáticos de crimes cibernéticos e mercados negros digitais.
O peso das finanças descentralizadas e a metodologia de rastreamento
O relatório da Arkham também destaca a robustez do setor de Finanças Descentralizadas (DeFi), que posicionou seus protocolos entre os maiores detentores de valor, competindo diretamente com empresas centralizadas. A Lido, o protocolo de staking líquido dominante no Ethereum, ocupa a quinta posição com US$ 49.000 bilhões, demonstrando a confiança do mercado nos mecanismos de consenso de prova de participação (proof-of-stake).
Vale destacar também a entrada da Aave em nono lugar, com US$ 27 bilhões. A presença da Aave entre as dez maiores destaca a importância dos mercados de empréstimo descentralizados como infraestruturas críticas onde grandes quantidades de capital são depositadas e movimentadas. Outras entidades, como a OKX, completam a lista das dez maiores, reforçando a ideia de que a custódia de ativos permanece em grande parte nas mãos de plataformas de negociação de ativos e protocolos automatizados.
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Analisar a lista das 100 maiores entidades do mundo das criptomoedas revela muito sobre a evolução e a maturidade do mercado atual. Não se trata mais apenas de baleias anônimas ou pioneiros da tecnologia operando nas sombras. O ecossistema atual é definido por uma mistura heterogênea onde bancos de investimento globais, governos, empresas de tecnologia que adotam o padrão Bitcoin, protocolos autônomos de código aberto e fundadores originais coexistem.
Embora a concentração de capital nessas mãos gere debates sobre centralização, ela também fornece um respaldo financeiro significativo que legitima o setor. A presença de gigantes como BlackRock e Fidelity, que juntas detêm mais de US$ 100.000 bilhões em ativos digitais, demonstra que as criptomoedas estão profundamente integradas à estrutura econômica global.
Segundo dados da Arkham Intel, a infraestrutura financeira do futuro se constrói sobre esses grandes blocos de capital, geridos por diferentes atores que estabelecem uma nova hierarquia no mundo do dinheiro digital.
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